sábado, 25 de maio de 2013

Ser Criança...

Entre a inocência da infância e a compostura da maturidade,há uma deliciosa criatura chamada criança. Embora se apresentem em tamanho, pesos e cores sortidos, todas as crianças tem o mesmo credo: aproveitar cada minuto de todas as horas de todos os dias e protestar ruidosamente ( pois o barulho é sua única arma ) quando seu último minuto é decretado e os adultos os empacotam e os colocam na cama. Crianças são encontradas em toda parte: em cima de, embaixo de, dentro de, subindo em, balançando-se no, correndo em volta de, pulando para... As mães as adoram, irmãos e irmãs mais velhos assuportam, adultos as ignoram, o céu as protege. Uma criança é a verdade com o rosto sujo, a beleza com um corte no dedo, a sabedoria com um chiclete no cabelo, a esperança do futuro com uma rã no bolso. Quando você está ocupado, uma criança é uma conversa fiada, intrometida e amolante. Quando você deseja que ela cause boa impressão, seu cérebro vira geléia ou ela se transforma numa criatura sádica e selvagem empenhada em destruir o mundo ao seu redor. Uma criança é um ser híbrido: o apetite de um cavalo, a energia de uma bomba atômica de bolso, a curiosidade de um gato, os pulmões de um ditador, a imaginação de um Julio Verne, o retraimento de uma violeta, o entusiasmo de um bombeiro e quando se mete a fazer alguma coisa é como se tivesse cinco polegares em cada mão. Gosta de sorvete, canivete, serrote, pedaços de pau, bichos grandes, dos pais, sábados, domingos e feriados e mangueiras d água. Não é partidária do catecismo, escola, livros sem figuras, lições de música, colarinhos, barbeiros, agasalhos, adultos e "hora de dormir".(Foto: Alunos do Transporte Escolar Parquelândia - Tia Andréa e Tio Junior estudantes da Escola Espaço Vida ) Ninguém se levanta tão cedo , nem chega tão tarde para o jantar. Ninguém se diverte tanto com árvores, cachorros e mosquitos. Ninguém é capaz de colocar num só bolso: um canivete enferrujado, uma maçã comida pela metade, um metro e meio de barbante, um saco plástico, dois chicletes, três moedas, um estilingue e fragmentos de substância ignorada. Uma criança é uma criatura mágica; você pode mantê-la fora de seu escritório, mas não pode expulsá-la de seu coração. Pode pô-la fora da sala de visitas, mas não pode tirá-la de sua mente. Queira ou não, ela é seu captor, seu dono, seu patrão, um nanico, um saco de encrencas. Mas, quando, à noite você chega em casa com suas esperanças e seus sonhos reduzidos a pedaços, ela possui a magia de soldá-los num segundo, pronunciando duas simples palavras: "alô papai, alô mamãe"....Boa Noite! Amo Vocês! Mensagem com amor

sábado, 11 de maio de 2013

Menos velocidade,mais vida.

O que é É a limitação da velocidade dos veículos a 30 km/h nos chamados "cascos urbanos", isto é, em zonas de grande movimento de veículos automotores, motociclistas, pedestres e cliclistas. Em alguns países, como o Reino Unido, que usa a métrica milhas/por hora, a campanha recebe o nome de 20´s plenty for us. A importância da redução da velocidade A redução da velocidade de circulação dos veículos motorizados desempenha um papel fundamental na forma de utilização do espaço público, em particular na devolução de seus componentes social e ambiental. Para tal, é necessário contribuir para a mudança de comportamento dos condutores dos veículos motorizados e para uma maior consciência do espaço público enquanto espaço de convivência. Efeitos Quando uma área residencial com o limite de velocidade de 50km/h é redesenhada para o formato ‘Zona 30’, a queda média no número de acidentes é de aproximadamente 25%. A Zona 30 também tem um efeito positivo no que diz respeito à qualidade de vida: diminuição de ruídos, o pedestre tem mais facilidade para cruzar as ruas e as emissões poluentes são menores. Ângulo de visão A diminuição de velocidade é proporcional ao aumento da visão periférica, o que permite melhorar a percepção do espaço envolvente e dos outros pessoas que utilizam do espaço público. Distância de travagem Circular a uma velocidade moderada permite uma distância de travagem mais reduzida diminuindo, igualmente, a gravidade das consequências para o pedestre, em caso de colisão. Probabilidade de morte de um pedestre A velocidade de colisão influencia diretamente o risco de morte dos pedestres, uma vez que a energia de colisão é proporcional à massa dos veículos e ao quadrado da velocidade. Refira-se ainda que a probabilidade de morte de um pedestre aumenta exponencialmente a partir dos 30km/h. Espaço de circulação A velocidade influencia o espaço que os veículos necessitam para circular. À medida que a velocidade aumenta os veículos necessitam de mais espaço para circular. Assim, quanto mais se pretende reduzir velocidades, mais se devem reduzir os perfis das ruas. Velocidade e ambiente A velocidadede circulação dos veículos motorizados e a respectiva regularidade são fatores determinantes para o consumo energético dos veículos e para o nível das respectivas emissões poluentes. Uma condução agressia, caracterizada por episódios de aceleração e travagem, apresenta um maior consumo energético. É, assim, fundamental promover a eco-condução. A redução de velocidade dos veículos motorizados, promove a redução de diferença de velocidades entre eles e os modos suaves, o que melhora igualmente a percepção do ambiente urbano por parte destes últimos. Fonte: Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres, Portugal. Benefícios • Cria cruzamentos seguros • Melhora a qualidade de vida • Aumenta os níveis de caminhada e ciclismo • Reduz a obesidade por meio do aumento da vida ativa • Reduz o volume de tráfego de veículos a motor e velocidades • Reduz os índices de acidentes rodoviários, ferimentos e mortes a todos • Reduz as emissões de gases de efeito estufa, poluição do ar e poluição sonora • Fomenta uma área onde pedestres, ciclistas e motoristas convivem com segurança e conforto • Desenvolve espaço público que é aberto e seguro para todos, incluindo as pessoas com deficiência • Aumenta o espaço disponível para caminhadas, ciclismo, e as pessoas na rua para comer, brincar e aproveitar a vida • Proporciona uma área segura para as crianças em zonas escolares • Aumenta os valores imobiliários de casas e empresas locais • Aumenta a vitalidade econômica da área • Fortalece o sentido de comunidade Quem somos O Instituto Avante Brasil (O Instituto da Prevenção do Crime e da Violência) é uma entidade sem fins lucrativos e que tem por escopo facilitar o acesso às informações e pesquisas sobre os mais diversos temas acadêmicos e científicos. O Instituto nasceu para realizar pesquisas, criar fontes de dados, acompanhar e avaliar as diversas políticas adotadas e implementadas pelas autoridades e, sobretudo, contribuir para a elaboração de políticas públicas nas suas áreas de atuação. O IAB também pretende disponibilizar referências bibliográficas nacionais e internacionais sobre inúmeros assuntos, bem como apresentar projetos, artigos e estratégias de enfretamento dos mais variados problemas sociais, com o propósito de Prevenir o Crime e a Violência, bem como promover o Desenvolvimento Humano. Assim, dotado de um caráter essencialmente interdisciplinar, o IAB destina-se a colaborar (em sua área de atuação) com todos os estudantes e profissionais, bem como com os demais interessados. Conta ainda o Instituto com um portal que constitui um novo espaço para troca de informações, debates e projetos, com o intuito de propiciar renovações, melhorias e aprimoramentos culturais, passando pelo desenvolvimento do ser humano. Diretor-Presidente: LUIZ FLÁVIO GOMES Doutor em Direito Penal pela Universidade Complutense de Madri e Mestre em Direito Penal pela USP. Foi Promotor de Justiça (1980 a 1983), Juiz de Direito (1983 a 1998) e Advogado (1999 a 2001). Diretora Executiva: ALICE BIANCHINI Doutora em Direito Penal pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2000) e Mestre em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (1994). Professora da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) e Presidente do Instituto Panamericano de Política Criminal – IPAN. Coordenação e elaboração das pesquisas: FLÁVIA MESTRINER BOTELHO Socióloga e Mestre em Ciências pela Universidade de São Paulo (2012).

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Depois do programa Caminhos da Escola que mudou o Transporte Escolar Rural, o Governo volta suas atenções para os Transportes Urbanos.

O Ministério da Educação executa atualmente dois programas voltados ao transporte de estudantes: o Caminho da Escola e o Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate), que visam atender alunos moradores da zona rural. O Caminho da Escola foi criado pela Resolução nº 3, de 28 de março de 2007, e consiste na concessão, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de linha de crédito especial para a aquisição, pelos estados e municípios, de ônibus, miniônibus e micro-ônibus zero quilômetro e de embarcações novas. Já o Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate) foi instituído pela Lei nº 10.880, de 9 de junho de 2004, com o objetivo de garantir o acesso e a permanência nos estabelecimentos escolares dos alunos do ensino fundamental público residentes em área rural que utilizem transporte escolar, por meio de assistência financeira, em caráter suplementar, aos estados, Distrito Federal e municípios. Com a publicação da Medida Provisória 455/2009 – transformada na Lei no 11.947, de 16 de junho do mesmo ano –, o programa foi ampliado para toda a educação básica, beneficiando também os estudantes da educação infantil e do ensino médio residentes em áreas rurais. O programa consiste na transferência automática de recursos financeiros, sem necessidade de convênio ou outro instrumento congênere, para custear despesas com reforma, seguros, licenciamento, impostos e taxas, pneus, câmaras, serviços de mecânica em freio, suspensão, câmbio, motor, elétrica e funilaria, recuperação de assentos, combustível e lubrificantes do veículo ou, no que couber, da embarcação utilizada para o transporte de alunos da educação básica pública residentes em área rural. Serve, também, para o pagamento de serviços contratados junto a terceiros para o transporte escolar. Os estados podem autorizar o FNDE a efetuar o repasse do valor correspondente aos alunos da rede estadual diretamente aos respectivos municípios. Para isso, é necessário formalizar a autorização por meio de ofício ao órgão. Caso não o façam, terão de executar diretamente os recursos recebidos, ficando impedidos de fazer transferências futuras aos entes municipais. Os valores transferidos diretamente aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios são feitos em nove parcelas anuais, de março a novembro. O cálculo do montante de recursos financeiros destinados aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios tem como base o quantitativo de alunos da zona rural transportados e informados no censo escolar do ano anterior. O valor per capita/ano varia entre R$ 120,73 e R$ 172,24, de acordo com a área rural do município, a população moradora do campo e a posição do município na linha de pobreza.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Loucura no Trânsito

Distúrbios comportamentais no trânsito: Falta educação, gentileza,cordialidade e principalmente cidadania. os problemas que hoje vivenciamos no trânsito, a meu ver, estão com raízes fincadas ainda mais abaixo de causas de natureza emocional ou então, provocadas por efeitos de substâncias psico-ativas.comportamento antissocial gerados pelo uso do álcool e drogas de maneira isolada ou crônica. Hoje vivemos uma crise de valores; ser educado, gentil, cortês, virou sinal de fraqueza, de gente sem brio e sem capacidade de lutar pelo seu espaço. em nossa sociedade competitiva e marcada pelo culto ao ter, aprende-se desde cedo que se você não for agressivo, outro tomará o seu lugar e nada lhe restará a não ser o rótulo. Além disso, com a ausência sistemática de pais e mães da educação dos filhos, associada à decadência do ensino formal público, está dando espaço para a formação de uma sociedade marcada pelo “cada um por si, Deus por todos”; você que se dane, contanto que eu esteja bem. Este quadro vai se perpetuando pois os adultos de hoje são as primeiras gerações fruto de casais nascidos no final dos anos 60 e 70 e que se viram obrigados a passar o dia todo fora para poder conquistar algum conforto neste mundo de exacerbada exigência profissional. Assim, estamos perpetuando este estado de coisas e, sem o freio moral para barrarmos nossos impulsos mais vis, damos margem para que os distúrbios comportamentais se manifestem livremente, ao menor sinal de contrariedade – e o trânsito é só um potencializador desta possibilidade.De quem é a culpa Desta maneira, estamos asfaltando o caminho para que se acelere ainda mais a edificação de um organismo hostil e fértil terreno para o surgimento de patologias sociais. http://www.fichasdesenhos.com/semana-do-trnsito.html//André Ramos portal