sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Quais os Benefícios da Fisioterapia - Com o Dr. Liberato Neto






Olá amigos do Blog do escolar ,teremos o imenso prazer em ter como parceiro o Dr.Liberato Neto,nosso fisioterapeuta,irmão e amigo. Em suas postagens iremos abordar vários assuntos relacionados a àrea da Fisioterapia e seus benefícios no dia-a-dia.De início a Fisioterapia é uma ciência que estuda todos os movimentos humanos, e ajuda a milhares de pessoas que por algum motivo tenham perdidos os seus movimentos a recuperar os mesmos, confira a seguir no BLOG DO ESCOLAR quais os benefícios da fisioterapia.

A fisioterapia é uma reabilitação que ajuda a fortalecer ossos e os músculos para que as pessoas possam voltar a andar ou recuperar movimentos que por algum acidente, ou doença tenham perdido, a fisioterapia também é indicado para pessoas de idades para que elas possam ter uma boa qualidade de vida, e também não percam movimentos que com a idade é normal perder.
Dr. Liberato Neto (Fortaleza/Ce)


Também ajuda na reabilitação de fraturas de atletas para que eles possam fortalecer os seus músculos e voltar as atividades em pouco tempo, porém a mesma tem um auto custo e algumas pessoas podem não ter condições de pagar, por isso que alguns postos de saúde oferecem o tratamento gratuitamente.

As primeiras sessões serão doloridas, pois a fisioterapia baseasse em uma serie de exercícios que ajudam no fortalecimento da parte óssea do seu corpo, mas com o passar das sessões você ira sentir uma melhora e irá se acostumar com os exercícios e com a dor.


O maior beneficio da fisioterapia é ajudar pessoas que tenham perdido os seus movimentos e também a retardar a perda do mesmo como no caso de pessoas de idade, por isso se você tem alguma paralisia, ou perdeu o movimento procure fazer o tratamento, em clinicas especializadas ou até mesmo pelo atendimento do SUS.O Dr.Liberato neto será de grande ajuda e esclarecimento para todos nós.Fique por dentro dos benefícios e tenha uma vida melhor. Ao ficar sentado em frente ao computador procure manter o corpo ereto e os pés apoiados no chão, evite ficar com as pernas cruzadas e os joelhos muito flexionados. Observe se você não está projetando para frente a cabeça e mantenha-a alinhada com seu tronco.No transporte das mochilas no ombro, o estudante deve tomar cuidado para não compensar o peso da mochila com a inclinação do tronco para frente. Os alunos que transportam a mochila através de alças e rodinhas, devem variar o lado que carregam as mochilas, ora no lado direito ora no lado esquerdo. Isso ajuda a evitar um “vício” postural inadequado.

Os excesso de movimentos repetitivos ou ficar com o corpo numa determinada posição são fatores que desencadeiam uma série de alterações no corpo na busca de uma adaptação porém, esta adaptação quando se torna viciosa trás consigo os mais diferentes males para o nosso corpo. Portanto, cuidem-se. Pratiquem atividades e previnam-se.


VOCÊ SABIA? NORMA REGULAMENTADORA 17 - NR 17


17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.

17.1.1. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho, e à própria organização do trabalho.
17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora.
17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de materiais.
17.2.1. Para efeito desta Norma Regulamentadora:
17.2.1.1. Transporte manual de cargas designa todo transporte no qual o peso da carga é suportado inteiramente por um só trabalhador, compreendendo o levantamento e a deposição da carga.
17.2.1.2. Transporte manual regular de cargas designa toda atividade realizada de maneira contínua ou que inclua, mesmo de forma descontínua, o transporte manual de cargas.
17.2.1.3. Trabalhador jovem designa todo trabalhador com idade inferior a 18 (dezoito) anos e maior de 14 (quatorze) anos.
17.2.2. Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas, por um trabalhador cujo peso seja suscetível de comprometer sua saúde ou sua segurança. (117.001-5 / I1)
17.2.3. Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas, que não as leves, deve receber treinamento ou instruções satisfatórias quanto aos métodos de trabalho que deverá utilizar, com vistas a salvaguardar sua saúde e prevenir acidentes. (117.002-3 / I2)
17.2.4. Com vistas a limitar ou facilitar o transporte manual de cargas, deverão ser usados meios técnicos apropriados.
17.2.5. Quando mulheres e trabalhadores jovens forem designados para o transporte manual de cargas, o peso máximo destas cargas deverá ser nitidamente inferior àquele admitido para os homens, para não comprometer a sua saúde ou a sua segurança. (117.003-1 / I1)
17.2.6. O transporte e a descarga de materiais feitos por impulsâo ou tração de vagonetes sobre trilhos, carros de mão ou qualquer outro aparelho mecânico deverão ser executados de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com sua capacidade de força e não comprometa a sua saúde ou a sua segurança. (117.004-0 / 11)
17.2.7. O trabalho de levantamento de material feito com equipamento mecânico de ação manual deverá ser executado de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com sua capacidade de força e não comprometa a sua saúde ou a sua segurança. (117.005-8 / 11)
17.3. Mobiliário dos postos de trabalho.
17.3.1. Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posição. (117.006-6 / I1)
17.3.2. Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as bancadas, mesas, escrivaninhas e os painéis devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura, visualização e operação e devem atender aos seguintes requisitos mínimos:
a) ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento; (117.007-4 / I2)
b) ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador; (117.008-2 / I2)
c) ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos segmentos corporais. (117.009-0 / I2)
17.3.2.1. Para trabalho que necessite também da utilização dos pés, além dos requisitos estabelecidos no subitem 17.3.2, os pedais e demais comandos para acionamento pelos pés devem ter posicionamento e dimensões que possibilitem fácil alcance, bem como ângulos adequados entre as diversas partes do corpo do trabalhador, em função das características e peculiaridades do trabalho a ser executado. (117.010-4 / I2)
17.3.3. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mínimos de conforto:
a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida; (117.011-2 / I1)
b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento; (117.012-0 / I1)
c) borda frontal arredondada; (117.013-9 / I1)
d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar. (117.014-7 / Il)
17.3.4. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados, a partir da análise ergonômica do trabalho, poderá ser exigido suporte para os pés, que se adapte ao comprimento da perna do trabalhador. (117.015-5 / I1)
17.3.5. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé, devem ser colocados assentos para descanso em locais em que possam ser utilizados por todos os trabalhadores durante as pausas. (117.016-3 / I2)
17.4. Equipamentos dos postos de trabalho.
17.4.1. Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem estar adequados às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.
17.4.2. Nas atividades que envolvam leitura de documentos para digitação, datilografia ou mecanografia deve:
a) ser fornecido suporte adequado para documentos que possa ser ajustado proporcionando boa postura, visualização e operação, evitando movimentação freqüente do pescoço e fadiga visual; (117.017-1 / I1)
b) ser utilizado documento de fácil legibilidade sempre que possível, sendo vedada a utilização do papel brilhante, ou de qualquer outro tipo que provoque ofuscamento. (117.018-0 / I1)
17.4.3. Os equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo devem observar o seguinte:
a) condições de mobilidade suficientes para permitir o ajuste da tela do equipamento à iluminação do ambiente, protegendo-a contra reflexos, e proporcionar corretos ângulos de visibilidade ao trabalhador; (117.019-8 / I2)
b) o teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo ao trabalhador ajustá-lo de acordo com as tarefas a serem executadas; (117.020-1 / I2)
c) a tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados de maneira que as distâncias olho-tela, olhoteclado e olho-documento sejam aproximadamente iguais; (117.021-0 / I2)
d) serem posicionados em superfícies de trabalho com altura ajustável. (117.022-8 / I2)
17.4.3.1. Quando os equipamentos de processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo forem utilizados eventualmente poderão ser dispensadas as exigências previstas no subitem 17.4.3, observada a natureza das tarefas executadas e levando-se em conta a análise ergonômica do trabalho.
17.5. Condições ambientais de trabalho.
17.5.1. As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.
17.5.2. Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condiçôes de conforto:
a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no INMETRO; (117.023-6 / I2)
b) índice de temperatura efetiva entre 20oC (vinte) e 23oC (vinte e três graus centígrados); (117.024-4 / I2)
c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s; (117.025-2 / I2)
d) umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento. (117.026-0 / I2)
17.5.2.1. Para as atividades que possuam as características definidas no subitem 17.5.2, mas não apresentam equivalência ou correlação com aquelas relacionadas na NBR 10152, o nível de ruído aceitável para efeito de conforto será de até 65 dB (A) e a curva de avaliação de ruído (NC) de valor não superior a 60 dB.
17.5.2.2. Os parâmetros previstos no subitem 17.5.2 devem ser medidos nos postos de trabalho, sendo os níveis de ruído determinados próximos à zona auditiva e as demais variáveis na altura do tórax do trabalhador.
17.5.3. Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade.
17.5.3.1. A iluminaçâo geral deve ser uniformemente distribuída e difusa.
17.5.3.2. A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.
17.5.3.3. Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho são os valores de iluminâncias estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO. (117.027-9 / I2)
17.5.3.4. A medição dos níveis de iluminamento previstos no subitem 17.5.3.3 deve ser feita no campo de trabalho onde se realiza a tarefa visual, utilizando-se de luxímetro com fotocélula corrigida para a sensibilidade do olho humano e em função do ângulo de incidência. (117.028-7 / I2)
17.5.3.5. Quando não puder ser definido o campo de trabalho previsto no subitem 17.5.3.4, este será um plano horizontal a 0,75m (setenta e cinco centímetros) do piso.
17.6. Organização do trabalho.
17.6.1. A organização do trabalho deve ser adequada às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.
17.6.2. A organização do trabalho, para efeito desta NR, deve levar em consideração, no mínimo:
a) as normas de produção;
b) o modo operatório;
c) a exigência de tempo;
d) a determinação do conteúdo de tempo; e) o ritmo de trabalho;
f) o conteúdo das tarefas.
17.6.3. Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores, e a partir da análise ergonômica do trabalho, deve ser observado o seguinte:
para efeito de remuneração e vantagens de qualquer
espécie deve levar em consideração as repercussões sobre
a saúde dos trabalhadores; (117.029-5 / I3)
b) devem ser incluídas pausas para descanso; (117.030-9 / I3)
c) quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigência de produção deverá permitir um retorno gradativo aos níveis de produção vigentes na época anterior ao afastamento. (117.031-7 / I3)
17.6.4. Nas atividades de processamento eletrônico de dados, deve-se, salvo o disposto em convenções e acordos coletivos de trabalho, observar o seguinte:
a) o empregador não deve promover qualquer sistema de avaliação dos trabalhadores envolvidos nas atividades de digitação, baseado no número individual de toques sobre o teclado, inclusive o automatizado, para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie; (117.032-5)
b) o número máximo de toques reais exigidos pelo empregador não deve ser superior a 8 (oito) mil por hora trabalhada, sendo considerado toque real, para efeito desta NR, cada movimento de pressão sobre o teclado; (117.033-3 / I3)
c) o tempo efetivo de trabalho de entrada de dados não deve exceder o limite máximo de 5 (cinco) horas, sendo que, no período de tempo restante da jornada, o trabalhador poderá exercer outras atividades, observado o disposto no art. 468 da Consolidação das Leis do Trabalho, desde que não exijam movimentos repetitivos, nem esforço visual; (117.034-1 / I3)
d) nas atividades de entrada de dados deve haver, no mínimo, uma pausa de 10 (dez) minutos para cada 50 (cinqüenta) minutos trabalhados, não deduzidos da jornada normal de trabalho; (117.035-0 / I3)
e) quando do retorno ao trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigência de produção em relação ao número de toques deverá ser iniciado em níveis inferiores do máximo estabelecido na alínea "b" e ser ampliada progressivamente. (117.036-8 / I3)




FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL



A Fisioterapia Neurofuncional, como é chamada nos dias de hoje, é bastante difundida em nosso meio e surgiu no fim da década de 40 com alguns pesquisadores como Rood, Kabat e Knott, Brunnstrom e Bobath.
Antigamente, baseava-se apenas em informações empíricas e experiências clínicas. Entretanto, atua hoje com base nos conceitos neurofisiológicos obtidos após condutas bem sucedidas, pesquisas intensas e árduo trabalho, direcionando-se o tratamento para a recuperação funcional mais rápida possível para o paciente seja ele pediátrico, adulto ou geriátrico.
No Brasil, por muito tempo, pacientes neurológicos eram tratados com técnicas de cinesioterapia tradicional ou eram tratados em grandes ginásios através de mecanoterapia da mesma forma que os pacientes ortopédicos. Esta abordagem foi também muito empregada em pacientes com lesão neurológica periférica, como as crianças portadoras de poliomielite. Hoje, com as modernas técnicas e com o aprimoramento constante dos profissionais com cursos de aperfeiçoamento, essa área da fisioterapia obtém grandes resultados.
A fisioterapia neurofuncional no IGF também compartilha desse aprimoramento e pode minimizar as deficiências advindas das doenças que acometem o sistema nervoso como: Paralisia Cerebral, Esclerose Múltipla, Acidente Vascular Encefálico (derrame cerebral) dentre outras.
A reabilitação tem como intuito restaurar a identidade pessoal e social dos pacientes que sofreram lesões no córtex, tronco cerebral, medula espinhal, nervo periférico, junção neuromuscular e no músculo, buscando o bem estar físico e emocional do indivíduo.
O tratamento é globalizado e tem como objetivos principais:
-Prevenir deformidades, orientar a família e o paciente seja ele adulto ou criança,
-Normalizar o tônus postural,
-Melhorar habilidades cognitivas e de memória,
-Reintegrar o paciente a sociedade,
-Diminuir padrões patológicos,
-Prevenir instalação de doenças pulmonares ou qualquer outra intercorrência,
-Manter ou aumentar a amplitude de movimento,
-Reduzir a espasticidade,
-Estimular as atividades de vida diária, a alimentação, o retreinamento da bexiga e intestinos, a exploração vocacional e de lazer;
-Otimizar a qualidade de vida do paciente.
Diversas são as patologias neurológicas que podem ser tratadas pela fisioterapia. Dentre elas, discorreremos sobre as mais comuns:
Hemiplegia: Ocorre geralmente após um acidente vascular encefálico (Derrame Cerebral ) onde o individuo geralmente fica com um lado do corpo paralisado.
-Tratamento Fisioterápico: A reabilitação na hemiplegia é iniciada logo após o acidente vascular para fazer com que o paciente saia da cama e consiga realizar suas atividades mais independentemente possível.
A participação ativa do paciente é fundamental com o fisioterapeuta, para que ele possa aprender a controlar sua musculatura e movimentos anormais.
Doença de Parkinson: O paciente apresenta: tremor, bradicinesia (lentidão dos movimentos), rigidez muscular, alterações posturais e quedas freqüentes.
-Tratamento Fisioterápico: O principal objetivo nesta patologia é trabalhar alongamento para melhorar amplitude do movimento, alinhar e melhorar a postura, treinar a marcha (com oscilação dos membros superiores), estimular reações de equilíbrio, treinar sentar e levantar de cadeiras, extensão e rotação do tronco. Os exercícios específicos e regulares são de fundamental importância para manter o paciente forte, flexível e funcional.
Polineuropatia: R efere-se aos obstáculos em que os nervos periféricos são afetados por um ou mais processos patológicos, levando-os á incapacidade motora.
-Tratamento Fisioterápico: Na polineuropatia iniciaremos com cuidados respiratórios, controle de dor, fortalecimento muscular, treino de equilíbrio e adaptações às possíveis incapacidades do paciente.
Traumatismo Craniano: Depois de algum trauma, o cérebro quando lesado pode levar o paciente ao coma, déficits físicos e incapacidade.
-Tratamento Fisioterápico: A prevenção de contraturas, a manutenção da função respiratória, a diminuição da elasticidade, a melhora da amplitude de movimento, a normalização de movimento e do tônus postural e o reforço das habilidades remanescentes serão as prioridades neste caso.
Paralisia cerebral: O paciente, em geral pediátrico, apresenta variações no tônus, problemas na coordenação da postura e nos movimentos. Suas atividades são baseadas no uso da mobilidade anormal, tornando-se cada vez mais limitadas.
-Tratamento Fisioterápico: Usaremos aqui o desenvolvimento dos padrões de coordenação de movimento da criança normal. Facilitaremos o movimento combinado com inibição em situações funcionais em sua vida diária. Através dessas atividades, a criança tem a experiência de sensação de um movimento.
Vale acrescentar que os métodos de fisioterapia são cada vez mais valorizados pelos pacientes e por profissionais de saúde em geral. Na prática, a Fisioterapia Neurofuncional é aplicada com base em vários dos métodos de tratamento. É comum que o fisioterapeuta selecione técnicas específicas de diversos métodos de tratamento aplicando-as de acordo com as necessidades de seus pacientes.
Também se observa um enorme grau de liberdade criativa baseado nos conceitos gerais de cada método e na competência e profissionalismo de cada fisioterapeuta. Considerando-se que, seja qual for o método, o objetivo geral é promover o aprendizado ou reaprendizado motor desenvolvendo nos pacientes a capacidade de executar atividades motoras o mais próximo possível do normal.
De qualquer forma, não se pode esquecer que um fisioterapeuta sensível, capaz de estabelecer uma boa relação terapeuta X paciente, pode operar milagres no processo de recuperação de seu doente neurológico e é isso que você encontrará no IGF.

Na Fisioterapia Neurofuncional trabalhamos principalmente com a recuperação de pacientes vítimas de AVC (acidente vascular cerebral), Mal de Parkinson, Mal de Alzheimer. O foco do atendimento nessas áreas é manter ou melhorar a capacidade física e a individualidade para a realização das atividades de vida diária.

AVC (acidente vascular cerebral)

O acidente vascular cerebral (AVC) é a doença neurológica que mais acomete o sistema nervoso, sendo a principal causa de incapacidades físicas e mentais. O AVC ocorre com a uma interrupção do fluxo sangüíneo para o cérebro, que pode ser por obstrução de uma artéria (AVC isquêmico) ou por ruptura de um vaso (AVC hemorrágico).

Os principais fatores relacionados à ocorrência dos AVCs são: hipertensão arterial, diabetes mellitus, doenças cardíacas, obesidade, sedentarismo e tabagismo.

As seqüelas dependem da localização e do tamanho da área cerebral que foi atingida e do tempo que o paciente levou para ser atendido (melhor o prognóstico quanto mais rápido for iniciada a recuperação), sendo as mais comuns hemiparesia, alterações visuais, da fala e da memória.

RECUPERAÇÃO

O AVC pode provocar perda da função cerebral, mas através de um fenômeno denominado neuroplasticidade, o cérebro pode se reorganizar e recuperar muitas funções.

Após ocorrer uma lesão, em algum lugar do cérebro, ocorrem ativações de outras regiões do cérebro. Essas mudanças sugerem que outras áreas do cérebro assumem as funções perdidas na área afetada pelo AVC. Graças a essas reorganizações cerebrais os pacientes podem recuperar, pelo menos em parte, as habilidades que haviam sido perdidas.

O PAPEL DO FISIOTERAPEUTA

Infelizmente, depois de um AVC, o cérebro perde o controle e a pessoa deixa de dominar seu próprio corpo. Nesta realidade devastadora é preciso aceitar o fato de depender da ajuda de terceiros, pois sob muitos pontos de vista o seu corpo já não lhe obedece, falta-lhe o equilíbrio; os movimentos normais já não são possíveis no lado afetado, ha tanta dependência quanto uma criança recém-nascida.

Tão logo o paciente esteja ciente de sua situação e da extensão de sua deficiência, ele é envolvido por muitas emoções diferentes. O fisioterapeuta irá ajudá-lo a entender o que lhe aconteceu e a responder eficientemente à medida que o paciente tente se adaptar.

A reabilitação após o AVC significa ajudar o paciente a usar plenamente toda sua capacidade, a reassumir sua vida anterior adaptando-se a sua atual situação.

O fisioterapeuta começará por atividades de mobilidade. Estas atividades o farão libertar-se de "medos" e "inseguranças" causados pelo desequilíbrio corporal. Serão realizados exercícios de fortalecimento e alongamento muscular, treino de equilíbrio e estímulos da sensibilidade.

Muitas atividades fisioterapêuticas que começaram durante o início da recuperação, são apropriadamente modificadas para desafiar e fazer com que o paciente possa progredir até sua recuperação. Serão enfatizadas combinações motoras que permitem a concretização das tarefas alimentares, higiênicas, locomoção e outras tarefas funcionais.

Um programa fisioterápico precoce, intensivo e eficaz, é sempre necessário, importante e principalmente capaz de prevenir as possíveis complicações, aumentando a expectativa e a qualidade de vida do paciente mais próxima do normal.

PARKINSON E ALZHEIMER

A evolução dessas doenças provoca alterações psíquicas e físicas. Entre as alterações físicas, que cabe à Fisioterapia, estão as diminuições de força muscular, de amplitude de movimento, de equilíbrio, capacidade cardíaca e capacidade respiratória entre outras.

A atividade física terapêutica pode retardar o agravamento dessas alterações físicas e evitar o acometimento de doenças respiratórias.Na IMAGEM DO CORPO é possível iniciar ou dar continuidade a um programa de recuperação, desde o atendimento DOMICILIAR até o treinamento mais avançado na clínica.

Dr. Liberato Neto - Fisioterapia Neurofuncional Domiciliar - Fortaleza

-Tratamento Neurofuncional das seqüelas motoras de afecções neurológicas em domicílio:
. Enfase em Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP),
. Método Bobath
. Hidrocinesioterapia
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Sábado, 27 de novembro de 2010
Auditório do Hospital MonteKlinikum
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Fortaleza - Ceará


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PROGRAMAÇÃO PRELIMINAR

PSICOLOGIA DO ENGANO - Dr. Leon Vasconcelos, Psicólogo

09:00h – 09:40h

A História Natural e o Efeito Placebo: o que você não sabe e deveria saber
Pacientes em desespero: é fácil ser enganado. Como se proteger.

09:40h – 10:00h – Intervalo e perguntas

DESCAMINHOS DA FISIOTERAPIA - Dr. Wiron Correia Lima, Fisioterapeuta

10:00h – 10:40h

Invencionices na fisioterapia moderna: as mentiras perigosas
Fisioterapia resgatada: o que realmente funciona

10:40h – 11:00 – Debate

DESCAMINHOS DA MEDICINA E CIRURGIA

11:00h – 11:40h - Dr. Henrique da Mota, Ortopedista e Cirurgião da Coluna

Indústrias e laboratórios farmacêuticos: Um mercado bilionário, seus interesses
e métodos
Remédios e Cirurgias: o que realmente funciona

11:40h – 12:00h – Conclusão e perguntas

Dr. Henrique da Mota
Atualmente, no país, Dr. Henrique da Mota é considerado um dos maiores especialistas em coluna vertebral. Descendente de uma família que há quase dois séculos tem exercido de forma contínua a ciência médica, é graduado em medicina pela Universidade Federal do Ceará e dentre suas principais realizações, pode-se destacar seu aprofundamento nas patologias da coluna vertebral nos maiores centros franceses da especialidade.


No Brasil, Dr. Henrique da Mota está à frente de um dos mais importantes centros especialistas em patologias da coluna, o Centro Médico da Coluna Vertebral está legitimado desde 2008, mas sua história começa bem antes, quando o Dr. Henrique da Mota galgou passos fundamentais que futuramente resultaram em um dos melhores centros do país em especialidades da coluna vertebral.

Posteriormente à sua contribuição médica em alguns estados brasileiros e em centros clínicos franceses, Dr. Henrique da Mota volta ao Ceará em 2002, habilitado com a titulação máxima em patologias da coluna, para consolidar-se à terra natal.

Após alguns anos trabalhando em grandes hospitais de Fortaleza, em 2008, Dr. Henrique da Mota compôs uma equipe de profissionais qualificados a concretizar seu grupo clínico.

Assim nasceu o Centro Médico da Coluna Vertebral, que ao lado do Dr. Henrique da Mota, vem desenvolvendo seus tratamentos com técnicas que contribuem diretamente para o avanço da medicina na área especializada em patologias da coluna.

Currículo resumido

Especialista Diplomado em Ortopedia e Traumatologia pela Université Claude Bernard - Lyon 1 – França.


Residência em Ortopedia no Pavillon T do Centre Hospitalier Universitaire Edouard Herriot - Lyon - França.


Residência em Cirurgia da Coluna Vertebral no Centre Medico-Chirurgical Des Massues – Lyon - França.


Membro da Societé Française de Chirurgie Orthopédique et Traumatologique - SOFCOT.


Especialização em Cirurgias Ligamentares e Artroplastia da Coluna


Vertebral. Clinique Saint Martin – Pessac - França.


Especialização em Cirurgias Mini-invasivas com uso de Laser e Radiofrequência. CHU Pellegrin – Université de Bordeaux - França.


Fellow-Research em Biomecânica da Coluna Vertebral. Centre Des Massues - Lyon - França


Especialização em Medicina Intervencionista da Coluna. Hôpital Civil – Université Louis Pasteur – Strasbourg – França.


Especialização em Neuroestimulação Medular. Université de Lyon - Hôpital Neurologique et Neurochirurgical Pierre Wertheimer - Lyon - França.


Pesquisador com bolsa de produtividade em pesquisa vigente no CNPq junto a Universidade Federal do Ceará - Biomecânica


Orientador de bolsista de mestrado do CNPq/UFC


Orientador de doutorado habilitado pelo CNPq/UFC




VOCÊ SABIA?

O que é Dependência Química?


Dependência química é:


A DEPENDÊNCIA de qualquer substância psicoativa, ou seja, qualquer droga que altere o comportamento e que possa causar dependência (álcool, maconha, cocaína, crack, medicamentos para emagrecer à base de anfetaminas, calmantes indutores de dependência ou "faixa preta" etc.). A dependência se caracteriza por o indivíduo sentir que a droga é tão necessária (ou mais!) em sua vida quanto alimento, água, repouso, segurança... quando não o é!
"QUÍMICA" se refere ao fato de que o que provoca a dependência é uma substância química. O álcool, embora a maioria das pessoas o separem das drogas ilegais, é uma droga tão ou mais poderosa em causar dependência em pessoas predispostas quanto qualquer outra droga, ilegal ou não.
UMA DOENÇA:
A Organização Mundial de Saúde reconhece as dependências químicas como doenças. Uma doença é uma alteração da estrutura e funcionamento normal da pessoa, que lhe seja prejudicial. Por definição, como o diabete ou a pressão alta, a doença da dependência não é culpa do dependente; o paciente somente pode ser responsabilizado por não querer o tratamento, se for o caso. Exatamente da mesma maneira que poderíamos cobrar o diabético ou o cardíaco de não querer tomar os medicamentos prescritos ou seguir a dieta necessária. Dependência química não é simplesmente "falta de vergonha na cara" ou um problema moral.

UMA DOENÇA DE MÚLTIPLAS CAUSAS:
As dependências químicas não têm uma causa única, mas sim, são o produto de vários fatores que atuam ao mesmo tempo, sendo que, às vezes, uns são mais predominantes naquele paciente específico que outras. No entanto, sempre há mais de uma causa. Por exemplo, existe uma predisposição física e emocional para a dependência, própria do indivíduo. Vivendo como um dependente, o paciente acaba tendo uma série de problemas sociais, familiares, sexuais, profissionais, emocionais, religiosos etc., que são conseqüência e não causa de seu problema. Portanto, as causas são internas, não externas. Problemas de vida não geram dependência química.

UMA DOENÇA COM MÚLTIPLAS REPERCUSSÕES:
Como já dissemos, a dependência química gera inúmeros problemas sociais, familiares, físicos etc.
UMA DOENÇA PROGRESSIVA:
Sem tratamento adequado, as dependências químicas tendem a piorar cada vez mais com o passar do tempo.
UMA DOENÇA CRÔNICA INCURÁVEL:
O dependente químico, esteja ou não em recuperação, esteja ou não bebendo ou usando outras drogas, sempre foi e sempre será um dependente. Não existe cura para a dependência: nunca o paciente poderá beber ou usar outras drogas de maneira controlada. Como o diabete, não existe cura: sempre será diabético ou dependente.
UMA DOENÇA TRATÁVEL:
Apesar de nunca mais poder usar álcool ou outras drogas de maneira "social" ou "recreativa", da mesma maneira que um diabético nunca vai poder comer açúcar em quantidade, o dependente, se aceitar e realmente se engajar no tratamento, pode viver muito bem sem a droga e sem as conseqüências da dependência ativa. É importante notar que qualquer avanço em termos de recuperação depende de um real e sincero desejo do paciente: ninguém "trata" o dependente se ele não quiser se tratar.
UMA DOENÇA FAMILIAR:
O convívio com o dependente faz com que os familiares adoeçam emocionalmente, sendo necessário que o familiar também se trate, e, ao mesmo tempo, receba orientações a respeito de como lidar com o dependente, como lidar com seus sentimentos em relação ao dependente, o que fazer, o que não fazer, e sobre como proteger a si e aos demais membros da família de problemas emocionais causados pela doença do dependente. Muitas vezes, os familiares se assustam quando a gente fala que também eles necessitam de tratamento; ninguém quer ser chamado de doente. No entanto, todos os familiares de dependentes que encontramos durante nossa vida profissional nos relataram pelo menos alguma conseqüência ou problema relacionado à dependência de uma pessoa próxima. Do nosso ponto de vista, quanto mais tempo o dependente e o familiar levarem para admitir a real necessidade de ajuda, maior tempo sofrerão.

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